Há de solver o Sol quem sabe a Lua
já sem luz e sem o cinza que consome.
Há de pensar e viver o indiscreto que
transborda em teus lábios e olhos d’água.
As noites hão de voar pelos compassos avulsos
das canções que entoam ao teu nome.
E enfim render-me aos deleitos de tua alma
fria e opaca, traída, que murmura desejo.
Onde mas repouso puro fora de teu sorriso?
Além de quando inspiro o teu odor de flor e
sugo as pétalas rosadas como a maçã de teu rosto.
Não só pelas ruas perdidas em tua pele branca ou
pelas descobertas que faço sempre em teu olhar
mas, pelo vil que reside na falta da tua presença.
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