13 de julho de 2009
Paralisia
Olho-te pela fresta da parede esburaca do cômodo vazio e vejo tua imensidão. Aquela que quando toco desfaz-se do imenso e esvai para onde meus olhos cansados não enxergam mais. Como o veneno das víboras de um brejo ralo ao morder os pés de uma infeliz vítima, percorrendo pelos vasos dilatados até encontrar a bomba que rapidamente espalhará a maldição para todos os seus membros.
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