16 de novembro de 2009

Tempestade


E quando a chuva aperta na cidade...

O refúgio é um bar, sem os bêbados ou seus vômitos, sem cartas ou estrondos, apenas splashs que percorrem passo a passo dos pisões acelerados nas poças efêmeras. As goteiras inundam os ombros. Cada gota misturada com o alumínio do telhado furado martiriza com gelo as espinhas à calafríos horripilantes. Cada espaço, uma energia diferente que percorre. Corpos e trovões.

...o tempo decorre a maré dos esgotos.


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