16 de janeiro de 2010

depois foi só

Quão em vão fora tudo se num longo ermo não pude beijar-te.
A distancia revestia-nos ainda mais com uma couraça inexistente:
de dúvidas.

Quem sabe teu sorriso apenas possa encharcar todo o deserto
se a estrela do amor agora conta as memórias sobre um túmulo.

Perdoe a brisa, por te enganar em silencio.
Perdoe os livros, que te passam segurança.
Perdoe a estrada, que separa em trevas.
Perdoe o mar, por soar sempre bem.
Perdoa-me, por ser um cadáver necrosado de amor

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