15 de setembro de 2009

do Olhar

Depois de sentir teu aroma descontraído de morango, ou prender-me em tuas ternas linhas de pensamento, corro em direção aos teus olhos escuros, teus olhos de breu noturno, de imenso desejo e saudade.

Perco-me ao olhar fundo os teus olhos fundos, e me encontro quando vejo-os brilhar. E quando as janelas abertas de tua memória desvanecida dão espaço para lembrar de minhas palavras iludidas em prazer.

Conheço cada dobra invisível de tua retina e cada cílio que se vai ao vento.

Tudo que não era ela se desvaneceu

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