17 de junho de 2009

Amanhã, espero



A maturidade, descuido do infantil, parece finalmente revelar-se em doses de críticas construtivas formadas há pouco. Parece que, enfim, o Sol nasce como Sol e ilumina como tal, as breves recaídas insanas de um jovem amador, deixam de ser recaídas e agora são inéditos fatos de crescimento mental.

Uma paisagem que antes esbanjava fôlego em rios, varava céus à pássaros, abrigava pequenos animais em suas tocas úmidas, agora é um vale sombrio, sem mais ideais felizes que cantarolavam a cada passo, e sim apertos inacabáveis no peito a cada palavra fria ou delicada. Cada tentativa falsa de meigura, cada troca de olhar com fundo agressivo, intelectualismo superficial, até mesmo os sacro-pagãos, contornam a paciência e ela, em fúria, fuzila esses tais com seu fuzil de espadas.

Chovem rosas no jardim de cravos, pintam de preto o antigo rosa, tiram-me a rosa da bússola.

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