30 de junho de 2009

cruel

Lunático andarilho passeia sobre um vão. De um lado o vórtex que o levaria a algum lugar além de qualquer outro, e do outro lado, o mesmo vórtex, porém, irreal. O caminho de céu estrelado e de fim infinito tem seu fim, que é ser infinito enquanto exista. Passeio com o fim óbvio de adquirir conhecimento. Lado direito do vórtex. O fim seria a chance de abandonar os imperdoáveis erros do decorrer do caminho.

O caminho qualquer, infestado de nada além de um poço. Poço fundo e de fim, ao contrário do já explicado, concreto. Posso tocar-lhe os dedos em seu fundo melado e banhado de musgo, assim como posso tocar ofegante teus lábios macios com os meus. Lado irreal do vortéx.

Nenhum comentário:

Postar um comentário