21 de janeiro de 2009

Não fale assim com ele...


“Todo dia eu só penso em poder parar, Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar e me calo com a boca de feijão.”

Ainda é cedo, acordei hoje exatamente o mesmo horário que acordei ontem, como de costume fui direto para o banheiro, nessa coincidência toda fui para a cozinha como ontem. Lá encontrei motivação para esse texto, a página da música: “Cotidiano”, estava em aparência e me levou a pensar.

Cotidiano é uma palavra que me lembra tédio, tédio que me leva a cantar a escrever a tocar a viver, minha vida acontece praticamente toda sobre absoluto marasmo, me julgam inconsequente quando fujo do padrão, como jovens punks que refletem toda a amargura de uma família que não soube educá-los, ou que são punks simplesmente porque querem brigar feito uma trupe de chimpanzés que não aceitam outro apenas por não aceitarem, ou por verem em seu jeito algo que os difere e que os faz se sentir melhor do que o tal. Talvez por isso que esse chimpanzé rejeitado não busca mais um grupo que lhe aceite e sim vive sozinho, proponente de seu ato que por fim não foi aceito. Esse seria o desfecho para um fim de uma vida de macaco, vida efêmera e propicia a ser subjugada por criaturas de sua mesma espécie.

Então, não seja assim com o macaco (menino) ...

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