23 de janeiro de 2009

O cego e o observador

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar


Ausente de qualquer tipo de inspiração, sinto-me na obrigação de escrever, sobre qualquer assunto que seja.
No caminho de volta para casa. Vejo pessoas sorrindo, vejo pessoas em prantos, vejo um farol. Pessoas encenando suas conversas, pessoas acenando de dentro para fora e de fora para dentro, pessoas interessadas, desinteressadas, olhares que já não mais brilham, olhares que oscilam entre o claro e o escuro, que sentem em si toda a revolta de um país aonde ladrões andam fardados e trombadinhas concorrem no senado. Vejo uma tia correspondendo ao papel materno de uma criança, vejo a falta de amor que pessoas vêem em outras pessoas , falta de amor essa que me deixou sem inspiração para escrever esse texto.
Errei em antes de olhar para fora, não olhar para mim, talvez, acerto só em saber que nos olhos de qualquer pessoa que um dia passe a amar, refletira o seu amor, refletira o teu carinho, qualquer contexto é comum para pessoas que amam pessoas, para pessoas que observam pessoas, e sentem amor por pessoas que, talvez, um dia você magoe.

Acenda para mim luz do fim do túnel
Acenda para que eu possa enxergar,
Minha alma anda escura e deserta
Enquanto a dela guarda o céu e o mar.


Lua de cera, lua singela, lua feiticeira onde está... ela?”

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