30 de janeiro de 2009

Derradeiro aborto do amor



Consta nos astros, nos signos, nos búzios
Eu li num anúncio, eu vi no espelho,
Tá lá no evangelho, garantem os orixás

Serás o meu amor, serás a minha paz

Mesmo sendo eu que digo o que você sabe que vai ouvir. Imagina se ao longo do tempo as vidas andem juntas, as vidas andem ligadas em todos os lugares onde formos. O teu olhar exuberante tempera o que está sem sal em mim, da cabeça aos pés faço perguntas pra saber o que é você. Preciso de uma resposta, anseio pelo andar do teu choro. Impulsos pagãos me insinuam o que devo fazer e o que não devo deixar de fazer.

Uma enxurrada de cartas de amor correm pelas minhas veias quando imagino que um dia você me envolverá, teus braços acalentam o que há de mais triste e que um dia será, controla meus pés, controla-me por inteiro.

Aquela esperança de tudo se ajeitar, pode lembrar que em mil vidas que andemos juntos carregá-la-ei em meu peito que a pouco se reconstrói, que a pouco recolhe seus pedaços lançados à milhas de distância.

O raio de luz lunática agora some, o Sol desperta em minha alma e ofusca toda a beleza do amor que há em seu remelexo de mulher.

2 comentários:

  1. Nossa Felipe fiquei arrepiada de ler mtu lindo...AmO vc pra todo o sempre Bjos Bia

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  2. Show de bola meu querido...tu ta ficando bom nisso hein cara, meus parabéns Niiga!

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