18 de fevereiro de 2009

Tecendo o amor



Encurralados entre a incerteza de uma vida crua e o relevante choro da mulher amada, passo a submergir em minhas mais profundas mágoas, para encontrar refúgio em minhas dores. Os mares se espantam quando mergulho e se enfurecem quando me alegro, fomos o mar em maré alta que afoga em suas águas salgadas e puras. Livres de qualquer complexo, mesmo com sequelas intermináveis.

Aulas variadas, um ventilador de parede que gira constantemente, agita o ar de uma sala agitada, questões inúteis são respondidas com calma, explicações complexas são feitas e piadas encobrem o maldito marasmo que há em mim.

Máscaras alcoólatras refugiam o medo de um novo amor, amor que persegue com olhares desconfiados e puros.

A idéia de passear em águas calmas e claras que rastejam em direção aos pés em movimentos de ida e volta, refrescando-nos do calor da noite que envolve além de mim, todos os que pisam em suas areias macias, me trás a vontade de conhecê-la melhor.
Muito melhor.

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