5 de fevereiro de 2009

Penas à alto-mar


Farsantes interpretam discórdia, com pura e completa glória vencem o que é como a cigana, rouba do sonso, resgata o ladrão. Ciganas são mal interpretadas, tanto as defendo como critico, levam uma vida lastimável e anelam o sangue do cálice.

Fatal dama da cidade
deixa de canto a tua vaidade
e ouça tudo que toco,
pois tudo que toco fala de ti.

Serenos,
Oblíquos,
Céus Jazzísticos,
Envenenam a noite que avança a fundo no mar.

Caminhas sobre a areia da praia.
Fecha os olhos e olha para mim
leva-me até o fim.
Sou a sua escuridão, o seu medo, seu distúrbio.

À surdina calada noturna
te concedo vivas e desejo sorte.
Desprendo minhas asas da visão
e vôo em direção a morte.

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