16 de abril de 2009

Até o dia em que eu virar estrela


Um céu infestado de estrelas ilumina o meu jardim, como consolo aos corações despedaçados elas brilham sem cessar a memória de um morto, a brusca lembrança que invade a mente dos desvairados é como a noite que surge do claro e bloqueia a bondade que há no homem. Um Sol apagado, uma lua acesa, um pranto a correr junto ao orvalho que a escuridão nos trás é a conseqüencia da tristeza que veio da lembrança que nasceu da morte, que é o fim de quem vive, e é a vida que nos trás o pranto. O ciclo se repete até o dia que a lembrança serei eu, um dia que alguém derramará lágrimas de saudade e declamará poesias àquele que viveu, chorou, cantou, criou, morreu e não teve medo de se fazer estrela.

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