7 de agosto de 2009

Aos teus cabelos de Sol II

Respire para que eu possa respirar,
ande para que eu te acompanhe,
durma para que eu te observe,
viva para que a vida valha.

Seus lábios molham sortidos os meus
como se num sonho de toques precisos.
Tua pele de maçã preciosa busca refúgio
e vivo como uma fortaleza indestrutível.

E as horas vagas vagam já raras
no tempo que só há tua voz de lírios,
lírios que uivam teu nome de flor.

Nem o ouro nem a noite reluzem como tu,
nem a realidade que escrevo é real,
apenas a de te amar como quem respira.

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