11 de agosto de 2009

Rafaela VI

Rafaela, soa leve e opaco como ondas
e tece uma linha abstrata de risos em seu fim.
Nasce dos frutos proibidos as letras
que carrega teu nome de flor silvestre.

Teu amor confundido em amizade vibra
o longo caminho seguido até um abraço.
E seguido do abraço vem o áspero amor
que esquenta as manhãs geladas ao teu lado.


Sinto verdade em tua amizade grosseira
e carrego-a sempre eu meus pensamentos.
Tua voz penetrante e irritante vaga sempre,

vaga em seu sorriso escandaloso e lindo,
em seu silencio constrangedor e raro,
em teu carinho bruto, que tanto amo.



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