23 de março de 2010

18:41

Todos os vultos me pareciam ser teus. Carregavam tua estatura e forma em meio a meia-luz do corredor. Minha caixa torácica era uma bomba enquanto a chuva contava os últimos segundos bem lentos nas gotas em atrito com o chão.

Casais em diálogos sorridentes, carros na volta ociosa para o lar, a luz de um comércio alegrando a rua toda.
Nada condizia com a verdade. E a verdade era o motivo de tudo.

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