9 de março de 2010

Como ladrilhos

Que eternize em mim o amor pelos teus lábios
Que nada fazem além de serem meus, e meus. Enquanto mordo,
Enquanto selo, enquanto vejo, meus enquanto existem.
E se não existem não há mistérios mais que não existam.
Quando cálidos são mais que a luz e o Sol,
São mais que o mundo eternizado por Deus.
Quando cálidos são fatais como viver só, mais nunca sós.
O espetáculo faz-se em três: doces como o mel doce,
Serenizados como a música natural dos riachos,
Opacos como o som do toque entre madeiras.
Um desvão ao frio: sentir o incandescente toque dos teus lábios
Gelados como o fino do sereno.


Cujo o beijo emaranhado promove calafrios,
durante a metálica desordem de um encontro.

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