9 de março de 2009

Soneto da vida



Que a vida seja uma aventura errante
Seja como não poder partir, nunca mais
Como surrar um jovem ofegante
E como em prantos abandonar o cais.

Como criar um samba a se vingar,
Das órbitas dos pensamentos da pátria.
Oh vasta pátria, me ama em seu mar
Amada pátria, que eu canto o teu mar.

Ela, a vida, volta como um súbito suspiro
Que corrói e devasta a amada mentira
Depravados e iludidos amantes do delírio.

A mentira não se difere do delírio
Como a vida não se difere da morte.
Então vida, sacrifica-se, só por curiosidade.

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