2 de março de 2009

Soneto de um amor perpétuo




Já não amo mais a lua nem o sublime do mar
Nem o perfume das flores a nos perfumar.
Além dos cometas que cruzam em luz
O contorno de teu corpo que me seduz.

Enfim, depois de me ausentar do amor
Crio peças em memória do amor que não houve
Desprezo meu ego, vassalo do amor sincero
Prezo seu amor que tem sido tão severo

Amor diferente, como o canto do sabiá
Que os que cantam aqui,
Não cantam igual em nenhum outro lugar.

E então, o vento trará em seu sopro ardido
Todo singelo amor que em vidas fora perdido
Venha morte, concretiza o epílogo de meu sofrer.

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